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O abuso sexual também pode ser definido, de acordo com o contexto de ocorrência, em diferentes categorias. Fora do ambiente familiar, o abuso sexual pode ocorrer em situações nas quais crianças e adolescentes são envolvidos em pornografia e exploração sexual (Amazarray & Koller, 1998; Koller, Moraes & Cerqueira-Santos, 2005). No entanto, a maioria dos abusos sexuais cometidos contra crianças e adolescentes ocorre dentro de casa e são perpetrados por pessoas próximas, que desempenham papel de cuidador destas. Nesses casos, os abusos são denominados intrafamiliares ou incestuosos (Braun, 2002; Cohen & Mannarino, 2000a; Habigzang & Caminha, 2004; Koller & De Antoni, 2004). Dessa forma, as relações sexuais, mesmo sem laços de consangüinidade, envolvendo uma criança e um adulto responsável (tutor, cuidador, membro da família ou familiar à criança) são consideradas incestuosas (Azevedo, Guerra & Vaiciunas, 1997; Cohen & Mannarino, 2000a; Thomas & cols., 1997). Isto inclui madrastas, padrastos, tutores, meio-irmãos, avós e até namorados ou companheiros que morem junto com o pai ou a mãe, caso eles assumam a função de cuidadores (Forward & Buck, 1989). A familiaridade entre a criança e o abusador envolve fortes laços afetivos, tanto positivos quanto negativos, colaborando para que os abusos sexuais incestuosos possuam maior impacto cognitivo-comportamental para a criança e sua família (Furniss, 1993; Habigzang & Caminha, 2004).
Outras violações dos direitos das crianças e dos adolescentes relacionados ao caso foram investigadas. Além da violência sexual intrafamiliar, foram constatados registros de violência física, violência psicológica e diferentes formas de negligência. Dos 91 casos, nos quais esta informação estava disponível, foi verificado que o perpetrador exercia, na maioria dos casos, a função parental. Estas violações foram denunciadas, principalmente, pela própria vítima, pela mãe, pelos irmãos e por vizinhos. A comorbidade, ou seja, a coexistência de diferentes formas de violência em famílias incestuosas tem sido freqüentemente apontada pelos pesquisadores da área (Cohen & Mannarino, 2000a; Habigzang & Caminha, 2004; Kellog & Menard, 2003). A violência física e psicológica intrafamiliar contribui para a manutenção do abuso sexual em segredo, devido às ameaças do perpetrador e aos sentimentos de medo e de impotência da vítima e dos outros membros da família.
O estudo também apontou que o ambiente familiar constituiu o principal contexto no qual as crianças e adolescentes foram vitimizados sexualmente. A literatura especializada aponta fatores de risco para a família incestuosa, que foram freqüentemente encontrados nos casos analisados. Entre os principais fatores de risco destaca-se a presença de padrasto na família, abuso de álcool ou drogas, desemprego, mãe passiva ou ausente, pais desocupados e cuidando dos filhos por longos períodos de tempo e dificuldades econômicas. Outro aspecto importante identificado nos casos analisados foi a presença de outras formas de violência no contexto familiar, tais como, negligência e abusos psicológicos e físicos contra as crianças, bem como violência física conjugal. Além disso, a revelação do abuso sexual demonstrou modificar a configuração familiar, uma vez que os dados apontam o rompimento das relações conjugais ou o afastamento da criança do convívio com os familiares.
Bem a conversa terminou por ai e até que a minha mãe reagiu melhor do que eu poderia imaginar. Mesmo assim sei que ela ficou pensativa. Não tocamos mais no assunto o resto da noite. No dia seguinte...depois do jantar falei pra minha mãe que iria assistir um filme na sala e se ela queria ver tb. Ela aceitou. 2b1af7f3a8